A festa do Domingo de Ramos é celebrada desde o II século d.C. Ela lembra que Jesus é o Messias, enviado por Deus, e o Rei do Universo. No IV século temos noticias de como era celebrada esta festa. O cortejo saía da Igreja da Eleona, no Monte das Oliveiras, e prosseguia até o Calvário, guiado pelo bispo montado sobre um jumento. Quem nos dá essas informações detalhadas da festas é uma tal de Egeria, uma peregrina, que, ´por nossa sorte, anotou tudo que presenciou nas páginas do seu diário de viagem. Este escrito remonta ao ano 381. O rito da procissão do Domingo de Ramos se conserva até hoje na Igreja Latina (Ocidente) e na Igreja Grega (Oriente).
Descrição do ícone.
Os ícones relativos a esta festa surgiram no século IV. O ícone acima tende a ressaltar a realeza de Cristo que se manifesta na iminência da Páscoa: a entrada triunfal de Jesus a Jerusalém, na realidade, é a prefiguração do seu triunfo da morte. O Cristo é o personagem principal da composição cromática, por isso ele é situado no centro do ícone. Ele cavalga um jumento, sentado de lado, como costumavam fazer os reis do Oriente, e avança majestosamente revelando uma grande autoridade. O seu corpo é orientado para a cidade de Jerusalém, mas o seu olhar é direcionado aos discípulos. Os dois dedos da sua mão direita, que apontam para si mesmo, sugerem a sua dupla natureza: a humana e a divina. A mão esquerda segura o rótulo das Escrituras, cuja palavra escrita é ele mesmo. A túnica vermelha, da qual é vestido, sublinha contemporaneamente, a assunção da natureza humana, realizada na encarnação, e a sua realeza, manifestada plenamente no extremo sacrifício da cruz. O manto azul simboliza a sua divindade. A estola amarela (pouco visível), que cai rente ao ombro direito, sugere a missão vitoriosa do Cristo Sacerdote, que com sua morte e Ressurreição salvou o mundo.
Aos pés da montanha, o grupo dos discípulos seguem o Mestre. A multidão, descrita pelos Evangelhos, se expressa no ícone, através da representação da criança. Elas acolhem com simplicidade e pureza de coração o Mestre do amor: arrancam ramos da palmeira. estendem seus mantos no caminho de Jesus e gritam com entusiasmo: "Hosana! Hosana!, Bendito o que vem em nome do Senhor...". Diante dos muros da cidade se distingue um grupo de adultos que vá ao encontro do Cristo. Na verdade, os personagens em primeiro plano, representam os fariseus, que fingindo acolhê-lo, nutrem sentimentos de inveja e ódio por Jesus. Os outros personagens são pessoas que ouvram falar de Jesus e dos seus milagres e querem conhecê-lo.
A montanha, atrás dos discípulos, simboliza o Monte das Oliveiras de onde Cristo desce para entrar na cidade. A palmeira significa o próprio Cristo que preenche o vazio entre o monte de Deus (divindade) e a cidade dos homens (humanidade). A cidade, fechada entre altos muros, representa o fechamento espiritual dos povos à vinda de Jesus. A grande árvore (palmeira), atrás de Jesus, que desce em vertical nas suas costas, simboliza a cruz, na qual ele será pregado, fora dos muros da cidade de Jerusalém. O jumento, também, tem uma significação simbólica: é o elemento instintivo do ser humano, as suas más inclinações. Como Cristo cavalga o jumento, assim é necessário que o espírito cavalgue a matéria, para que esta lhe seja submissa.
Meditando o ícone da entrada de Jesus a Jerusalém, ingressamos na Semana santa com renovado espírito de amor e de conversão, para vivermos, com alegria, o mistério da Páscoa de Jesus nosso Senhor e Salvador.
Retirado daqui.
Autor: Pe. Saverio

E com um agravante: de toda a água existente no planeta, menos de 3% correspondem as doces. Se for considerado apenas o volume disponível para consumo em rios e lagos, este número não chega a 0,2% (já que a maior parte da água doce concentra-se nas calotas polares e geleiras, ou em subsolos profundos).
A distribuição de água é bastante irregular (cerca de 70% da água doce do País fica na região amazônica, longe dos centros urbanos), sem falar na qualidade (geralmente comprometida pela poluição ambiental e pelo desmatamento (uma vez que a destruição das matas ciliares submete os rios à erosão e ao assoreamento, colocando em risco nascentes e outras unidades hídricas). Apesar disso, 11,6% da água doce disponível no mundo estão aqui.
E, no dia a dia, as ações que podem contribuir para o uso racional da água são relativamente simples. Para começar, os banhos podem (e devem) ter seu tempo reduzidos. Em 10 minutos gasta-se o equivalente a 70 litros de água. Se ele for 15 minutos, esse número sobe para a média assustadora de 105 litros.


