sábado, 11 de julho de 2009

Documento da Fundação José Sarney derruba versão do presidente do senado - do jornal "O Estado de São Paulo"

Documento de fundação derruba versão de Sarney
do jornal O Estado de São Paulo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse aos senadores em plenário, na quinta-feira, que não tem "nenhuma responsabilidade administrativa" na fundação que leva o seu nome, sediada em São Luís. O parlamentar omitiu informações dos colegas. O jornal "O Estado de São Paulo" obteve o estatuto da Fundação José Sarney. O documento contradiz o que ele afirmou em sessão do Senado, cujas falas são registradas nas notas taquigráficas.

O estatuto revela que, além de ser uma instituição de exaltação à figura de Sarney, a fundação está sob as ordens do parlamentar e de sua família. Em sete páginas, o nome do senador aparece por 12 vezes. O artigo 19 do capítulo 5 enumera cada uma das responsabilidades de Sarney como "presidente vitalício" e fundador da entidade. Entre as funções, está a tarefa de "assumir responsabilidades financeiras" e o "poder de veto" sobre qualquer decisão tomada pelo conselho curador - também presidido pelo senador. Na quinta-feira, o Estado revelou que a Fundação José Sarney desviou para empresas fantasmas e da família do senador ao menos R$ 500 mil da verba de R$ 1,3 milhão repassada pela Petrobras para um projeto cultural que nunca saiu do papel.

O estatuto diz que "compete" a Sarney presidir reuniões do conselho curador, "orientar" atividades e representá-la em juízo. Entre os membros do conselho, estão um filho de Sarney, Fernando, um irmão, Ronald Sarney, e Jorge Murad, marido da governadora Roseana Sarney, filha do presidente do Senado. Ex-ministro da Justiça no governo Sarney, Saulo Ramos também integra esse colegiado, assim como o empresário Miguel Ethel, que presidiu a Caixa Econômica na gestão presidencial do senador.

Cabe ao conselho curador nomear os três titulares do conselho fiscal. Compõem esse colegiado Antônio Carlos Lima, Joaquim Campello Marques e Jurandi de Castro Leite. O primeiro, conhecido como "Pipoca", é assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), aliado de Sarney. Empresas ligadas a Lima receberam mais de R$ 170 mil dos cofres da fundação de recursos da Petrobras. Os outros dois membros são do ramo literário e amigos do senador. Joaquim Campello é lotado na presidência do Senado e ocupa a vice-presidência do Conselho Editorial da Casa, também presidido por Sarney.

O estatuto da Fundação José Sarney está registrado em um cartório de São Luís e foi anexado à prestação de contas entregue ao Ministério da Cultura, que liberou o projeto patrocinado pela Petrobras. Uma procuração assinada por Sarney dá poderes para José Carlos Sousa e Silva apenas agir como "presidente em exercício" na sua ausência.

Em nota, a Fundação José Sarney contestou reportagem do Estado na quinta-feira. Afirma que o projeto não previa digitalização do acervo do museu, nem instalação de computadores para consulta. Não é o que diz a proposta entregue ao Ministério da Cultura. O texto diz que na 10ª etapa do trabalho teria "implantação do sistema e dos terminais de consulta". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Texto retirado do site:
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=20720975

e do jornal "O Estado de São Paulo"

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Após título, corintianos se encontram com Lula em Brasília - do Estado de S.P.

Após título, corintianos se encontram com Lula em Brasília
Presidente da República recebe os jogadores e a comissão técnica do clube campeão da Copa do Brasil


SÃO PAULO - Após o título da Copa do Brasil, parte da delegação do Corinthians esteve nesta quinta-feira no Palácio da Alvorada, em Brasília, para se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, torcedor declarado da equipe do Parque São Jorge, que aproveitou o momento para cumprimentar todos pela conquista e levantar a taça.
"Morram de inveja quem não é corintiano", disse Lula a cinegrafistas e fotógrafos. O presidente beijou e ergueu o troféu ao lado dos jogadores Ronaldo, Dentinho, William, Cristian, Jorge Henrique e o técnico Mano Menezes.
Durante o encontro, Lula conversou em reservado com Ronaldo. A relação do presidente com o jogador já teve altos e baixos. Na Copa de 2006, Lula irritou o atacante ao avaliar que o craque estava acima do peso. Um assessor que participou do encontro relatou que o presidente perguntou se o jogador pretendia voltar a atuar na Europa.
Ronaldo respondeu que seu ciclo no futebol estrangeiro "acabou". Depois, em tom de brincadeira, o presidente disse que Jorge Henrique parecia filho de Romário.
Lula propôs, numa conversa com o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, um pacto para manter o elenco até 2010, quando o clube disputará a Copa Libertadores da América, direito conquistado com o título da Copa do Brasil. Lula contou que assistiu parte do jogo do Corinthians contra o Internacional na Base Aérea de Brasília, após viagem a Líbia. Em seguida, o presidente mostrou as dependências do Alvorada aos jogadores.
Foi a segunda vez que o presidente recebeu uma delegação vitoriosa do Corinthians. Em 2005, Lula recepcionou no Palácio do Planalto o time que foi campeão brasileiro.
(Com Leonêncio Nossa - O Estado de S. Paulo)



Retirado do site:
http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,apos-titulo--corintianos-se-encontram-com-lula-em-brasilia,396900,0.htm

O Estado de SP - visitado dia 25/07/2009)