quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Reescolando Reescrevendo

Reforma Ortográfica

Hehe... Gostaram do trocadilho no título? É por causa da reforma agrária ops...Ortográfica que vai valer a partir de 2 de Janeiro de 2009. Teremos 4 anos para nos adaptarmos, porém, o uso correto da língüa é sempre importante. Ah,vocês já devem estar craques de saber que quase nada vai mudar, somente entre 0,5% e 2,0% da língua. O facto é que as hervas vão fazer uma assembléia para decidir se o "H" vai embora ou não e se o "K" o "W" e o "Y" vão entrar para o clube. O pior é que nessa reforma os vôos para Portugal, Brasil, Angola e outros países que falam o Português vão perder os "acentos", juntamente com as pêras, coitadas. Os super-mercados não vão vender mais hífens nem o super-homem vai salva-los mais.
Bom, pra terminar, desejo a todos um feliz Ano Novo cheio de paz e alegria, e, é claro, não deixem de acessar o Reescolando para saber as novidades, que serão muitas.

PS.: As palavras destacadas estarão erradas a partir do dia 02/01/2009, menos as letras K, W e Y, que serão acressentadas ao nosso alfabeto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Verde que te quero verde - Walcyr Carrasco

Verde que te quero verde
Walcyr Carrasco
Quem ande pelo centro da cidade sente falta do verde. Muitas construções são escuras, sem vida. Existem algumas praças, solitárias entre os prédios, o asfalto, os carros. Certas regiões são, francamente, tristes. Já fiquei muito chocado em outras áreas paulistanas. Uma vez, na Zona Leste, andei ruas e ruas sem uma árvore sequer! Dia desses, estava procurando um sebo. Entrei no Viaduto Major Quedinho. Quando estava chegando ao final, tive uma surpresa. Vi um prédio com as paredes cobertas de hera. Foi um suspiro! Olhei o prédio verdejante e disse para mim mesmo:
- Po que os outros não são assim?
Por coincidência, descobri que um ator amigo meu, Gustavo, mora nesse endereço. Pedi que perguntasse quais os segredos de conservação da planta. Nenhum, segundo o zelador. A hera foi plantada em torno do prédio. Basta regar, sem a exigência de maiores cuidados.
Tornei-me um caçador de hera. Aqui e ali, casas e prédios se deixam cobrir. Há um pequeno edifício muito lindo na Avenida República do Líbano, na região do Parque do Ibirapuera. Na rua atrás da Brigadeiro Luís Antônio, dando fundos para o Teatro Abril, uma série de casas também esta verde. No Santo Amaro, a partir do número 3000, há dois ou três endereços.
É incrível como as paredes verdejantes refrescam a paisagem!
Sempre ouço as pessoas reclamarem que a cidade é fria. Não fujo à regra. Costumo colocar a culpa no governo, na prefeitura, seja em quem for.
- Por que não plantam mais árvores? - pergunto.
Botar a culpa em alguma entidade qualquer é mais fácil. Não me sinto obrigado a contribuir. Agora, mudei de opinião. O zelador que cuida das paredes do prédio da Major Quedinhome deu o exemplo. Se é tão simples, porque não fazer alguma coisa pelo verde? Fico imaginando como a cidade seria linda se em algumas ruastodas as casas, muros e prédios fossem cobertos de hera. O Rio de Janeiro é a Cidade Maravilhosa. Brasília, um marco da arquitetura. Muitos lugares são elogiados, fotografados, atraem turistas, justamente porque apresentam uma personalidade especial. São Paulo é uma capital de negócios. Atrai executivos, empresários, que vêm para convenções. Turistas admirados, nunca ouvi falar.
Amo São Paulo. Gosto daqui. Dos restaurantes, do comércio, do movimento, da vida noturna. E, principalmente dos amigos que fiz ao longo da vida. É meu ninho! Ficaria feliz se não fosse definida somente como uma cidade de cimento e concreto. Já reclamei muitas vezes do Memorial da América Latina. A arquitetura é deslumbrante, não nego. Mas é estéril. Falta verde, não possui lugares refrescantes onde a gente possa sentar-se e admirar a paisagem. Nós, paulistanos, temos a necessidade de mais vida entre o asfalto, os muros altos, as grades! Se o Memorial fosse um paruqe com lagos, com um bosque, imaginem o progresso da região entorno.
O exemplo do prédio com hera me fez pensar. Por que não apostar no verde? Em vez de paredes descascadas, ´pr que não cobrí-las com essa planta resistente?Isso impediria as pichações. Os cartazes. Eliminaria a feiúra!
Não sou de dar palpite na administração da cidade. Certamente o prefeito já tem muito no que pensar. Quem sabe, porém, um incentivo fiscal para quem cobrisse a própria residência de hera não fosse bom? Em poucos anos, a cidadeestaria transformada em um parque.
As mudas de árvore plantadas pela prefeitura não seriam únicas. Mas um complemento ao trabalho que todos nós estaríamos fazendo em conjunto. Já plantei mudas de hera ao longo do muro da minha casa. E me sinto feliz por começar!
Autor: Walcyr Carrasco
Publicado em: 27 de Abril de 2005 na Revista Veja São Paulo (Vejinha)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tripulação de navio abandonado sobrevive de doações - do Terra

Sexta, 12 de dezembro de 2008, 21h08

Tripulação de navio abandonado sobrevive de doações

Os tripulantes de um navio cargueiro abandonado pela empresa proprietária vivem há três meses de doações de água e comida, no rio La Plata, na Argentina. Os 14 marinheiros são em sua maioria de origem filipina, segundo informou Reuters.
O Symphony I, de bandeira liberiana, deveria ter sido carregado com soja na Argentina, segundo informou a guarda costeira. No entanto, as autoridades locais proibiram o abastecimento porque os donos da embarcação (uma empresa com sede na Grécia) estavam sendo processados por não pagarem os fornecedores.
A embarcação foi ancorada pela tripulação nas proximidades da cidade de La Plata. "A empresa abandonou os tripulantes ao seu destino. O barco está sem combustível, comida e água", disse o chefe de operações no rio La Plata, Manuel Romero.
Oficiais da guarda costeira argentina, informaram que o consulado filipino está tentando ajudar a tripulação a deixar o navio e voltar para casa.
Quando chegou à Argentina, a embarcação trazia 34 tripulantes. Recentemente, 20 abandonaram o navio, restando apenas 14. "Os donos da empresa faliram e nos abandonaram", disse o terceiro oficial da embarcação, Jonathan Luces ao jornal La Nación.


Fonte: Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3390286-EI8140,00-Tripulacao+de+navio+abandonado+sobrevive+de+doacoes.html

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Chuvas

Santa Catarina, hoje:


O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, disse hoje que "a terra molhada, após quatro meses de chuva contínua, não suporta mais" e que é é preciso "rezar para que pare a chuva, venha o Sol."Governador de SC fala sobre as chuvas'Ainda temos chuva, todo dia, infelizmente'Governador comenta sitauação em Blumenau e ItajaíLitoral não foi afetado, diz Luiz Henrique

Luiz Henrique disse ainda que a reconstrução das áreas afetadas ocorrerá após o fim das chuvas. "Não tenho dúvidas de que isso vai acontecer, porque depois da tempestade vem a bonança. E na bonança nós vamos reconstruir."Luiz Henrique fez questão de afirmar que o turismo em Florianópolis não pode ser afetado pela tragédia.

"O nosso litoral não foi afetado, nossas praias não foram afetadas. De modo que os turistas podem vir tranqüilos para Santa Catarina", disse o governador, durante visita ao kartódromo dos Ingleses, onde acompanhou uma das baterias do desafio de kart organizado por Felipe Massa, piloto da Ferrari na Fórmula 1. A prova, realizada ontem, tinha locais para coleta para doações do público presente, e alguns pilotos já anunciaram que enviarão seus equipamentos para que o Estado faça um leilão em benefício às vítimas. Massa já anunciou que doará R$ 50 mil e mais o macacão da Ferrari, enquanto Rubens Barrichello doou macacão, capacete e luvas. O desafio foi vencido por Barrichello. 

Defesa civil alerta para risco de deslizamentos. Equipes de resgate da Defesa Civil de Santa Catarina trabalham hoje na região próxima ao município de Luiz Alves, no Vale do Itajaí. No vôo de observação realizado pela manhã, eles detectaram áreas de deslizamento iminente de terra na localidade conhecida como Serafim. De acordo com o tenente Alessandro Faslzck, essas áreas estão próximas a um gasoduto e um alojamento das Centrais Elétricas de Santa Catarina, onde técnicos que realizavam serviços de recuperação de uma linha de transmissão de alta-tensão já foram retirados.O oficial também informou que os trabalhos de resgate de moradores no Vale do Baú, em Ilhota, se resumem agora na tentativa de localizar pessoas que se recusam a deixar suas moradias.Segundo Faslzck, cerca de 80% das famílias já foram retiradas da região e o restante foge com a aproximação do helicóptero. "O problema é que algumas delas percebem a chegada das aeronaves se escondem ou fogem para as áreas de matas", disse.

 

*(Com informações da Agência Estado)