Marisa Neves
O desejo de ver crianças e jovens envolvidos em práticas de leitura e escrita tem levado muitos profissionais de educação a procurarem estratégias que os auxiliem no trabalho de sala de aula. Em busca de uma dessas estratégias interessantes para minha prática pedagógica, encontrei em 2002 o Escrevendo o Futuro. Logo percebi que se tratava de um programa sério e coerente, capaz de envolver um grande número de professores e alunos. O material produzido revelava a preocupação com a formação do professor, responsável por conduzir as turmas na realização de diferentes oficinas.
Pela primeira vez, tive contato com a metodologia das sequências didáticas e pude, de forma intensa e ativa, explorar textos na perspectiva dos gêneros. O estudo dos materiais, a realização das oficinas e a reflexão sobre os avanços e as dificuldades dos alunos, tornaram-se instrumento de formação em ambiente de trabalho.
Só por isso, o projeto já seria maravilhoso. Mas havia mais, muito mais.
Nas oficinas presentes nos materiais de orientação, os alunos são incentivados a ler muito. São também convidados a aperfeiçoar uma escrita rica e significativa que nem sempre é valorizada pela escola: a escrita literária. Com o projeto, tive a chance de incentivar meninos e meninas a usarem recursos literários para escreverem seus textos.
No gênero memórias, por exemplo, o aluno realiza uma entrevista para obter informações sobre a história do lugar onde vive. Depois é convidado a colocar-se no lugar de quem narrou a experiência. Escolhendo partes marcantes da entrevista, desenvolve sua criatividade literária, misturando realidade e imaginação.
Encantada com as vivências proporcionadas pelas oficinas, segui participando das edições da Olimpíada, não mais como professora, mas como Coordenadora Pedagógica. Minha tarefa, nessa ocasião, foi transmitir aos professores meu entusiasmo, incentivando e acompanhando cada um deles nas diferentes etapas do concurso. Lembro que, como uma das turmas teve dificuldade em entrevistar uma pessoa do bairro, acabei trazendo um antigo morador da região à escola, para ser entrevistado pelos alunos. Ele era apaixonado por música e trouxe parte de sua coleção de discos de vinil. Acabamos dançando no pátio e as crianças se divertiram muito com a atividade. Depois, organizamos uma exposição com objetos e fotos das famílias dos alunos e convidamos toda a comunidade para conhecer mais sobre a história de seu bairro.
Em 2010, minha participação foi diferente. Como membro da Comissão Avaliadora do Município de São Paulo, pude ler muitos textos de alunos e, naturalmente, continuei aprendendo muito. A utilização de certos recursos estilísticos nas composições deram pistas do desenvolvimento de uma ou outra oficina e da influência do trabalho dos professores na orientação da construção das produções literárias. E que boas produções eu li.
Fazendo parte desta rede de profissionais, empenhados em promover a melhoria da qualidade da educação, sinto-me cada vez mais otimista em relação ao que pode ser a educação no Brasil e tudo o que crianças e jovens deste país ainda serão capazes de construir .
Pela primeira vez, tive contato com a metodologia das sequências didáticas e pude, de forma intensa e ativa, explorar textos na perspectiva dos gêneros. O estudo dos materiais, a realização das oficinas e a reflexão sobre os avanços e as dificuldades dos alunos, tornaram-se instrumento de formação em ambiente de trabalho.
Só por isso, o projeto já seria maravilhoso. Mas havia mais, muito mais.
Nas oficinas presentes nos materiais de orientação, os alunos são incentivados a ler muito. São também convidados a aperfeiçoar uma escrita rica e significativa que nem sempre é valorizada pela escola: a escrita literária. Com o projeto, tive a chance de incentivar meninos e meninas a usarem recursos literários para escreverem seus textos.
No gênero memórias, por exemplo, o aluno realiza uma entrevista para obter informações sobre a história do lugar onde vive. Depois é convidado a colocar-se no lugar de quem narrou a experiência. Escolhendo partes marcantes da entrevista, desenvolve sua criatividade literária, misturando realidade e imaginação.
Encantada com as vivências proporcionadas pelas oficinas, segui participando das edições da Olimpíada, não mais como professora, mas como Coordenadora Pedagógica. Minha tarefa, nessa ocasião, foi transmitir aos professores meu entusiasmo, incentivando e acompanhando cada um deles nas diferentes etapas do concurso. Lembro que, como uma das turmas teve dificuldade em entrevistar uma pessoa do bairro, acabei trazendo um antigo morador da região à escola, para ser entrevistado pelos alunos. Ele era apaixonado por música e trouxe parte de sua coleção de discos de vinil. Acabamos dançando no pátio e as crianças se divertiram muito com a atividade. Depois, organizamos uma exposição com objetos e fotos das famílias dos alunos e convidamos toda a comunidade para conhecer mais sobre a história de seu bairro.
Em 2010, minha participação foi diferente. Como membro da Comissão Avaliadora do Município de São Paulo, pude ler muitos textos de alunos e, naturalmente, continuei aprendendo muito. A utilização de certos recursos estilísticos nas composições deram pistas do desenvolvimento de uma ou outra oficina e da influência do trabalho dos professores na orientação da construção das produções literárias. E que boas produções eu li.
Fazendo parte desta rede de profissionais, empenhados em promover a melhoria da qualidade da educação, sinto-me cada vez mais otimista em relação ao que pode ser a educação no Brasil e tudo o que crianças e jovens deste país ainda serão capazes de construir .
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