Max Weber e o Capitalismo
Parte 1
Parte 1
Max Weber considerava que em todas as civilizações existiam ciências que independiam de qualquer conhecimento exato ou raciocínio lógico que pudesse ser provado de várias formas, como matematicamente. A real ciência só existia no Ocidente, e foi se expandindo por todo o mundo. O capitalismo surgiu quando o homem passou a fazer trocas e cada ser a ter uma função específica na sociedade, como exemplo, o marceneiro e o alfaiate. O marceneiro faz duas mesas e troca por um casaco. Para verificarmos se a troca é justa, temos que levar em conta o trabalho, a força humana utilizada, e o tempo de trabalho. Max fala que a diferença entre o capitalismo ocidental, hoje predominante, e outras formas de capitalismo não é a “ânsia de lucro” ou o “impulso para o ganho”, e que isto não está ligado com o capitalismo em si. Para Weber, o princípio ético do capitalismo encontra-se na teologia calvinista.
“Contrapondo-se à concepção cristã medieval preservada pelo catolicismo, que exigia como requisito fundamental o desprendimento doas bens materiais deste mundo, o protestantismo valorizava o trabalho profissional como meio de salvação do homem” e defendia a riqueza.
Voltando ao surgimento do capitalismo, podemos verificar que, como duas mesas podem ser trocadas por um casaco, e um casaco por 10 gramas de ouro, então, duas mesas também valem 10g de ouro. Assim surge o dinheiro, que vale uma certa quantidade em ouro, e as trocas ficam estabelecidas como:
Mercadoria (M) – Dinheiro(D) – Mercadoria (M)
M – D – M
M – D – M
Porém, existe outro tipo de troca, que não é assim tão justa, e que dá lucro (mais-valia):
D – M – D’
Onde esse dinheiro final (D’) é maior do que o dinheiro inicial (D). Assim, o realizador da troca sai com um lucro e pode comprar mais coisas do que podia no começo de sua transação. Carl Marx diz que essa mais-valia é o capital, ou seja, "o lucro é o capital" (o que chamamos hoje de lucro líquido). Quando um capitalista tem uma empresa e contrata um funcionário para trabalhar nessa empresa em troca de uma salário, podemos dizer que “no capitalismo [...] a força de trabalho humana é mercadoria”.
Continua...
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