Os primeiros registros sobre a história do cacau remontam à época pré-colombiana na América. O povo maia foi o primeiro a cultivar sistematicamente a árvore do cacau e a utilizava em diversas cerimônias. Acredita-se que a partir dos maias, os astecas conheceram o cacaueiro e adotaram seu cultivo. O povo asteca preparava com as sementes do cacau uma bebida espumante e espessa. Essas sementes por sinal eram tão valiosas que eram usadas até como moeda corrente. A bebida, chamada xocolatl - criada inicialmente para servir ao imperador Montezuma, era obtida com a prensagem das sementes e uma mistura de mel e baunilha.
Considerada sagrada, essa bebida era servida com cerimônias e rituais, em requintados banquetes. O cacau chegou à Europa pelas mãos de Cristóvão Colombo, que o teria levado por simples curiosidade. Os espanhóis foram os primeiros a aproveitar o valor comercial do cacau, levando sementes a diversas ilhas do Caribe e da África. O consumo começou a propagar-se. Os casamentos entre as cortes européias contribuíram para a difusão da bebida e a colocaram em moda nos círculos mais elegantes. Na Inglaterra chegou-se a abrir casas para tomar chocolate que concorriam com as que ofereciam chás. Algumas farmácias até vendiam o chocolate como produto medicinal.
Pouco a pouco o cacau foi ficando conhecido em diferentes países europeus e atraiu a atenção dos botânicos desde 1582. O naturalista sueco Lineu, considerado o "pai da botânica moderna", classificou o cacau com o nome grego "Theobroma", que significa "bebida dos deuses". No Brasil, o cultivo de cacau foi ordenado por carta régia de 1678. No sul da Bahia o cacau encontrou um habitat perfeito. Em 1783, a lavoura cacaueira já era importante na região de Ilhéus. Em meio a lutas violentas pela posse das terras, que se prolongaram até as primeiras décadas do século XX, a produção na Bahia firmou-se no século XIX, tornando-se um fator importante para o desenvolvimento regional e originando uma importante fase econômica -- o ciclo do cacau.
Alimento dos deuses
E como a bebida dos astecas tornou-se essa maravilha comestível que é o chocolate? Bem, ao que tudo indica, isso começou por volta de 1828, quando o químico holandês Coenraad van Houten tentava obter uma bebida mais fina e menos espessa que a original, criada pelos astecas. Por meio de prensagem, ele descobriu que era possível eliminar dois terços da gordura e reduzir o material a um pó que, misturado com leite ou água, tornava-se uma bebida mais leve e fina.
Do processo, resultava uma massa de gordura branca que se solidificava à temperatura ambiente. Em 1847, a empresa inglesa Fry & Sons começou a misturar a esse "resíduo", pasta de cacau e açúcar, obtendo um produto sólido, que mantinha o sabor original do chocolate. Começava aí uma paixão que conquistaria o mundo.
É claro que o processo de fabricação do chocolate mudou muito com o passar dos anos. O que parece não ter mudado foi o poder de conquista deste alimento: imbatível, dos astecas até os dias atuais.
Nome científico: Theobroma cacao
E como a bebida dos astecas tornou-se essa maravilha comestível que é o chocolate? Bem, ao que tudo indica, isso começou por volta de 1828, quando o químico holandês Coenraad van Houten tentava obter uma bebida mais fina e menos espessa que a original, criada pelos astecas. Por meio de prensagem, ele descobriu que era possível eliminar dois terços da gordura e reduzir o material a um pó que, misturado com leite ou água, tornava-se uma bebida mais leve e fina.
Do processo, resultava uma massa de gordura branca que se solidificava à temperatura ambiente. Em 1847, a empresa inglesa Fry & Sons começou a misturar a esse "resíduo", pasta de cacau e açúcar, obtendo um produto sólido, que mantinha o sabor original do chocolate. Começava aí uma paixão que conquistaria o mundo.
É claro que o processo de fabricação do chocolate mudou muito com o passar dos anos. O que parece não ter mudado foi o poder de conquista deste alimento: imbatível, dos astecas até os dias atuais.
Nome científico: Theobroma cacao
Nomes populares: cacaueiro, cacau, árvore-da-vidaFamília: Sterculiáceas
Origem: América Central, Guianas, Colômbia, Brasil
Porte: pode atingir até 6 metros de altura
Floração: verão
Frutificação: outono e inverno
Propagação: sementes
Clima: quente e úmido
Solo ideal: arenoso
Descrição:
O cacaueiro é uma pequena árvore perene que cresce em zonas de vegetação densa e produz finas folhas lustrosas de até 40 cm. O tronco apresenta casca escura e os ramos se esgalham, formando grande copa. As flores pequenas, amarelo-avermelhadas, inodoras e pouco atraentes, nascem unidas ao tronco. Delas se originam as bagas ou frutos, que medem até 25cm de comprimento e adquirem, quando maduros, tonalidade esverdeada, amarela ou roxa. Cada fruto contém cinqüenta ou mais sementes envoltas numa polpa viscosa e esbranquiçada. O cacaueiro pode viver mais de cem anos, começa a frutificar com cerca de três anos, produz abundantemente a partir dos oito e em geral até os trinta mantém uma produção satisfatória. As regiões com temperaturas médias anuais entre 24 e 28 graus C são as que apresentam melhores condições para o cultivo do cacaueiro. Temperaturas inferiores a 12 graus C impedem ou reduzem a frutificação. Em cultivo, para facilitar a colheita, é costume podá-lo quando ultrapassa os quatro metros.
O cacaueiro é uma pequena árvore perene que cresce em zonas de vegetação densa e produz finas folhas lustrosas de até 40 cm. O tronco apresenta casca escura e os ramos se esgalham, formando grande copa. As flores pequenas, amarelo-avermelhadas, inodoras e pouco atraentes, nascem unidas ao tronco. Delas se originam as bagas ou frutos, que medem até 25cm de comprimento e adquirem, quando maduros, tonalidade esverdeada, amarela ou roxa. Cada fruto contém cinqüenta ou mais sementes envoltas numa polpa viscosa e esbranquiçada. O cacaueiro pode viver mais de cem anos, começa a frutificar com cerca de três anos, produz abundantemente a partir dos oito e em geral até os trinta mantém uma produção satisfatória. As regiões com temperaturas médias anuais entre 24 e 28 graus C são as que apresentam melhores condições para o cultivo do cacaueiro. Temperaturas inferiores a 12 graus C impedem ou reduzem a frutificação. Em cultivo, para facilitar a colheita, é costume podá-lo quando ultrapassa os quatro metros.
Artigo retirado de: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A20cacau.htm
Thomas Wang
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